Um dia eu descobri que sou muito. Percebi que as belas flores que eu costumava adorar na verdade eram de plástico. Entendi que as vezes o sorriso que admiro em certa pessoa foi fabricado trezentas vezes antes de sair de casa. Vi que os conhecidos podem se tornarem estranhos quando quiserem. Notei que crescer é contemplar uma podridão que antes, aos olhos infantis, era invisível. Dei mais valor a mim e a minha solidão pacífica. Compreendi que preciso dar de ombros aos rasos que já decidiram serem rasos para sempre. Porque um dia eu descobri que sou muito. E tudo bem.
Sou muito
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