Aos treze tive certeza de que era assombrada.
Algo nos sussurros/barulhos soturnos ecoados na noite.
Algo nas sombras disformes criando vida nos cantos.
Não sei.
Bastava um silêncio e a sensação vinha.
Formigava, cochichava, puxava e fazia nós com os fios soltos.
Tinha corpo, trama, alma, vírgula, ponto, travessão e uma quase vontade própria.
Tinha volume de punhos fortes o suficiente para abrirem portas em meu córtex cerebral e conduzirem seus sacos de ossos para fora até estarem dançando no papel.
Aos treze eles queriam sair.
E eu deixei.
Assombro
Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no linkedin
LinkedIn
Outras publicações
Do frenesi a epifania
Ritmo frenético Ritmo frenético Ritmo frenético Ritmo frenético Inspira-nos Fundo-me